quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Talves seja assim ...

  Talvez a vida faz isso mesmo. Talvez ela goste. Talves essa seja sua função. Ela nos derruba da cadeira e ainda puxa nosso tapete. Mas talvez seja pra que possarmos colocar o pé no chão e entendermos que é ali que eles tem que ficar. Talvez nos derrubar, empurrar, puxar e tantas outras coisas é a unica saída que ela encontra pra nos fazer entender isso. Talvez tudo isso pelo simples fato de que nosso ego não deixa nos poupar tantos tombos. Ou será que gostamos tanto de cair, que não cansamos de dar esses tropeços e recomeços insignificantes? Será que é por isso que muitas vezes chegamos a tropeçar no mesmo lugar? E aquela velha história, aquele ditado épico que diz ''é errando que se aprende''. Mas se erramos tanto, as vezes o mesmo erro, será que é porque não aprendemos ou gostamos mesmo é de errar, ou do erro?? 
  Talvez se eu permanecer no chão evitaria esses tombos, tropeços e erros. Mas e se esse chão me engolir? Me grudar nos pés e não me deixar andar mais? Se eu me poupar tanto ao ponto de nem erros que me façam aprender eu tenha mais. E os tropeços que empurra nossos corpos pra frente, nos derrubas mas nos faz rolar um pouquinho mais a frente e taca nossa cara no que passamos horas, dias e anos procurando? E os erros que gostamos? Como encontrá-los daqui de baixo se eu tenho que subir na cadeira que está no tapete pra achá-los? 
  Talvez seja assim mesmo. Talvez pra que a vida aconteça ou tenha o minimo de adrenalina, que alias gostamos e por demais, devemos treinar nosso reflexo pro 'cair e levantar'. Ou somente fortalecer nossas pernas pra manter-nos de pé nas quedas e poupar a mente da dor. 
  Talvez esse elevador de 'sobe e desce' pare um dia. Talvez paramos no mais alto dos andares e permaneceremos, talvez.
  Talvez paremos no subsolo e fiquemos. 

terça-feira, 20 de março de 2012

Mas afinal, o que vale a pena?

Dizem que não temos saída, que sempre iremos sofrer por algo, mas resta a nós decidirmos para o que realmente vale a pena sofrer.
Dizem também, pra sempre esperarmos que nossa hora vai chegar. Cuidado quando disser  ou ouvir isso, muitos confundem esperar em se acomodar. Temos que fazer as coisas acontecerem, temos que arriscar. Como saber se vai dar certo ou se não vai, se o medo de tentar nos consome?
Arrependa-se somente do que não faz. E se, se arrepender de ter tomado uma decisão, arrependa-se de não ter escolhido o outro caminho.
Mas a questão é será que vale a pena? Será que vai dar certo? Essas questões sempre serão relativas, você quer que valha a pena? Cabe a você saber o que vale a pena o que você quer levar disso tudo. Mas só leve o que foi bom, mesmo que não tenha um final feliz. Pra quer ocupar sua mente com lembranças ruins? Essas lembranças não deixam que lembranças boas fiquem em nós, então as jogue fora imediatamente!
Faça o que seu coração mandar, não faça nada pra agradar alguém que não faria o mesmo por você. Não vá pela cabeça dos outros, você não é piolho, já dizia minha avó. Pois más influencias são desculpas, cada um faz o que quer.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Mulheres

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
                                                           (Machado de Assis)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Está tudo mudando

Eu ainda escuto Cássia Eller, Legião Urbana, Cazuza etc. Gostava da época em que as crianças se lambuzavam na rua e se machucavam sem medo e, quando as fotos tinham mais valor, disso eu sinto falta. Os desenhos animados eram mais inocentes e ensinavam coisas boas.  E quando se tem um apelido na escola e entre os amigos era normal e não um crime,  de quando o direito de mudar de humor quando dava vontade, não era uma doença ou algum problema psicológico. Eu não morri quando levava umas palmadas dos meus pais, porque as crianças de hoje vão?  
Está virando normal ser infeliz, e se contentar em viver do jeito que a sociedade quer. Não devemos deixar esses paradigmas nos Possuir.
Depois do ano 2000, quantas vezes você viu algum protesto de peso contra autoridades, políticos etc.?  As pessoas estão se acostumando com o errado.  
                Sinto medo desse avanço da humanidade, do mundo. Dá-me angustia. As pessoas estão se esquecendo das suas essências, e do ‘por que’ de existirem. Tudo está descartável, o amor está descartável, a frase ‘eu te amo’ já não tem valor.  As pessoas mudam sua personalidade como mudam suas roupas.
Sinto que tudo ao meu redor está esfarelando, virando pó e que as pessoas não se expressam como deveria, não são como.
Tudo está se acabando. 



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

assim segue-se a vida

Lutar em segredo, fechado no quarto, sem que ninguém saiba. Para os outros, mostrar só o melhor de si, a face mais luminosa.  Caio F. Abreu







abstinência

O ir e vir do mesmo canto não me agrada mais, não poder dizer o que penso está me azucrinando, ter que fazer o que dever ser feito mesmo não sendo o que quero está me matando.
Eu quero coisa nova, cansei dessa mesmice,  preciso de forças nova, quero novas pessoas, nova ordem, novos paradigmas, novos pensamentos, nova perspectiva de vida. Preciso até mesmo de roupas novas, festas novas, viagens novas, novas aventuras. Quero sair da rotina. Quero viver do jeito que sempre sonhei, do jeito que sempre achei que devia ser. Quero muita coisa. Essa abstinência está me matando aos poucos.